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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dor de crescimento- Você já conhecia?

Dor de crescimento

Fiz uma postagem sobre um problema de saúde que meu filho está enfrentando
Li todos os comentários postados e o Shinji ouviu e agradece o imenso carinho de nossos
amigos. Li vários comentários sobre as dores do crescimento. Não sei se o caso do Shinji mas achei esse artigo e resolvi compartilhar com todos.






Dor do crescimento não é frescura infantil


Desconforto pode ser causado por doenças ortopédicas e problemas emocionais; alguns casos exigem tratamento

CÍNTIA PARCIAS
Quase todo pai já passou por isso. Ao cair da tarde ou durante a noite, a criança começa a se queixar de dor nas pernas, sem causa aparente. Não há machucados nem hematomas que sinalizem alguma pancada. Tampouco houve atividade física durante o dia que exigisse esforço muscular exagerado. Mas a dor é real e intensa. Ao acordar na manhã seguinte, a criança está serelepe como sempre. Na semana posterior, e na outra, a cena se repete.
O vaivém da dor faz muito pai acreditar que o chororô do filho faz parte dos desconfortos típicos do período de crescimento, não necessitando de cuidados médicos. A expectativa é que a dor desapareça de uma hora para outra, da mesma forma que chegou. De vez em quando, desaparece mesmo como num passe de mágica. Mas isso não significa que o problema esteja resolvido. A disfunção que resultou em dor, se não tratada, pode trazer muita dor de cabeça e desconforto estético no futuro. Dependendo da freqüência da queixa e da intensidade da dor, a criança deve ser encaminhada ao clínico-geral ou a um ortopedista, que investigará a origem do problema.
Chamada popularmente de dor de crescimento, a disfunção acomete crianças entre 3 e 12 anos. Embora na maioria das vezes não deixe seqüelas, pode estar mascarando algum problema mais sério - daí a necessidade de procurar ajuda médica no caso de queixas persistentes. Em geral, as crianças reclamam de dores profundas e bilaterais, que surgem principalmente na parte anterior das pernas e nas panturrilhas. A origem do desconforto vai de doenças ortopédicas a problemas emocionais.
Controvérsia - Por ter causas tão distintas, a expressão dor do crescimento é rechaçada pela comunidade médica. Até porque não há comprovação científica de que o aparecimento das dores esteja de fato ligado à velocidade do amadurecimento físico. Ao contrário, a maioria das pesquisas descartam essa correlação, já que, pelo menos na infância, o processo de crescimento é tão lento que dificilmente geraria desconforto ou sofrimento. Tampouco há comprovação de que as dores sejam conseqüência do estirão, fase em que a criança dá um salto rápido de altura, lá por volta dos 11 anos. Se fosse assim, só crianças mais altas que o normal reclamariam do desconforto.
''A dor de crescimento ainda é controversa e até hoje não está definida como patologia'', afirma o ortopedista João Carlos Serra, especialista no assunto. Uma das possibilidades mais aceitas entre a comunidade médica é que a dor é causada por um desequilíbrio entre o desenvolvimento de ossos, tendões e músculos. ''Em alguns casos, os ossos crescem em ritmo mais acelerado que tendões e músculos, gerando sensação semelhante à de um estiramento muscular'', explica Serra. Até que chega um momento em que os ritmos se igualam novamente, e o sofrimento cessa.
Em outras situações, porém, a queixa pode significar algo mais grave. Como as chamadas doenças da cartilagem de crescimento, que atingem mais comumente adolescentes entre os 14 e 16 anos. Essa desordem pode se manifestar nos joelhos, tornozelos, calcanhares, quadril e até coluna. Em certos casos, gera pequenas deformidades. O nome da doença varia de acordo com a parte do corpo em que aparece. No joelho - onde ocorre com maior freqüência - chama-se Osgood-Schlatter. E costuma acometer mais meninos que meninas. ''Alguns pesquisadores acreditam que isso se deve ao fato de os garotos usarem mais o físico. Há também a hipótese de que haja fatores genéticos envolvidos'', diz Serra.
Tratamentos - Se não forem tratados, alguns desses casos podem deixar pequenas deformidades. Quem teve no joelho, por exemplo, pode apresentar saliência, como se fosse um calombo, logo abaixo da articulação. Se for no quadril, uma perna pode ficar mais curta que a outra. Diagnóstico precoce (feito por raio X) e ajuda a evitar tal situação.
A terapia adotada varia conforme a área atingida. Nos joelhos, uma das técnicas é usar uma espécie de faixa elástica ao redor da perna, bem abaixo da rótula - como muitos atletas lesionados fazem. No quadril, adota-se medidas fisioterápicas que ajudem a diminuir o apoio nessa região. ''Os males derivados de desordem nas cartilagens de crescimento podem também ser leves e transitórios. O paciente às vezes não dá valor à dor e acaba crescendo sem saber que teve a doença'', conta Serra.
Outra situação freqüente que também costuma ser confundida com dor de crescimento é a lombo-ciatalgia - diferença entre o tamanho das pernas que, mesmo muito pequena, gera dores que se manifestam principalmente à noite. Segundo o ortopedista Lafayette Lage, uma diferença de apenas 3 milímetros já é suficiente para incomodar a criança e trazer mazelas futuras. O tratamento da lombo-ciatalgia é simples: o paciente deve usar uma calcanheira para nivelar o corpo e fazer fisioterapia. ''Em casos mais sérios, é necessário intervenção cirúrgica '', explica Lage.
Se as queixas persistirem, mesmo depois de descartada qualquer patologia física, os pais não devem duvidar nem minimizar o sofrimento do filho. ''Esses casos estão normalmente ligados a problemas emocionais'', diz João Carlos Serra. A criança pode estar passando por momentos de ansiedade, angústia ou insegurança, que são somatizados e acabam transformando-se em desconforto muscular. No momento da crise, a recomendação é fazer massagens, com movimentos suaves que alonguem os músculos. Analgésicos só devem ser usados sob orientação do pediatra. 

O texto se encontra neste link

12 comentários:

  1. enviei a noticia tua para
    http://ebds1.wordpress.com/

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  2. Olá, minha querida amiga Rose!!!
    Nunca tinha ouvido falar de tal dor do crescimento, é novidade para mim, aprendi mais um pouco, que bom!
    Vamos continuar orando pelo Shinji, com certeza não há de ser nada... apenas uma dor comum.
    Parabéns pela excelente postagem!
    Beijos e muita paz!!!

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  3. Olá Rose querida!
    Eu estive um dia fora e não acompanhei o seu post sobre o problema do pequeno Shinji. Depois passo lá para ler. Olha amiga, meu filho tem queixas ocasionais sobre dores fortes nas pernas (panturrilha)e eu mesma sofri muito com isso quando jovem. No meu caso, na época, foi diagnosticado como reumatismo e fiz um longo tratamento paliativo que apenas aliviou um pouco essas dores. Até hoje as tenho, principalmente no frio. Levei ao conhecimento do pediatra recentemente e o mesmo disse que poderia ser hereditário ou apenas se trate da tal síndrome do crescimento, segundo ele, comum nas crianças. Espero que, assim como eu, o pequeno Shinji esteja em breve disposto e supere esse problema. Minhas preces aqui são para vocês, minha querida! Fiquem com Deus!
    Grande beijo,
    Jackie

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  4. Rose, adorei seu post... eu tenho até hoje problemas de dores intensas nas pernas por causa de uma diferença nos ossos do quadril, diferença de 1,5cm... segundo os médicos eu deveria ser manca.....
    Estas dores na infância eram insuportáveis e só resolviam com massagem com alcool canforado.
    E não se desligue do emocional, ele é um atleta e quer suprir as expectativas de vocês, e este que se aproxima talvez esteja mechendo com ele mais do que ele próprio é capaz de entender.
    Beijo no coração amiga....

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  5. Como disse no comentário anterior meu filho de 11 anos tem essa dor, ela apareceu por volta dos 5 anos - não é continua, mas vira e meche aprece.
    Não sei se tem relação mas o pai de meu filho tbm tinha essa dor, uma coisa que o médico de meu filho disse(não sei se é verdade) é que pessoas com dor do crescimento tende a ter raquitismo, então me pergunto: Será que a dor do crescimento não está aliada a falta de vitamina D? Isso cabe aos médicos responderem!
    Do mais é como vc disse nada de medicação! Nem mesmo para a dor, nesse ponto todo médico é categórico.
    Rose grande abraço e saiba que estou unida nessa corrente de oração pelo Shinji!

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  6. Olá Rose!

    Tentei entrar em contato por e-mail, mas só aceita poucos caracteres, minha filha teve esses sintomas quando pequena e graças a tratamentos espirituais que participamos onde na época conheci a Messiânica onde fizemos tratamentos espirituais na luz do johrei e entre outros que acabei participando na época, como o reiki, magnified healing, melckezedeck que são tratamentos de cura espiritual onde segue em nosso emocional, nos trazendo grandes melhoras. Se precisar de maiores informações entre em contato via e-mail, fica mais fácil, direcionado e é possível dar maiores explicações, veraluz@inspiraalma.com.br e tenho certeza que você vai conseguir se levar a luz do conhecimento que alivia e acalma as dores humanas.

    Um abraço,
    "Todo o Conhecimento é Luz que Inspira a Alma" -*Vera Luz*-

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  7. CRESCER DOI SIM, E NUNCA FOI FRESCURA.OS OSSOS ESTICAM MUITO DEPRESSA E OS MUSCULOS NÃO CONSEGUEM ACOMPANHAR.
    CRIANÇAS QUEIXAM A PONTO DE CHORAR E A DOR É CHATA E PERSISTENTE MESMO. REPOUSAM E "PARECE" PASSAR, MAS LOGO VOLTA. LEVAR AO DR É A CONDUTA CERTA.
    AS DORES SÃO NAS ARTICULÇOES DOS MMII[MEMBROS INFERIORES],MAS NAO ESTÁ LIVRE DE TER NOS PUNHOS....OMBROS.... E ETC.
    SEU FILHO ESTÁ MELHOR? FICO NA TORCIDA QUE ISSO NÃO SEJA EXCESSO DE ATIVIDADE FISICA SABIA ROSE? PODE SER !
    JÁ TE FALARAM ESSA POSSIBILIDADE? TEM TAMBEM PROBLEMA NO CALCANHAR[É UM PROCESSO INFLAMATORIO QUE PODE DAR E REFLETE NA PERNINHA TODA]. NADA QUE UMA PALMILHA NÃO RESOLVA. COISA SIMPLES.
    DÁ UM BEIJIM NELE POR MIM. FICA COM DEUS!

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  8. Olá Rose!
    Estou voltando devagarinho... Só fiquei sabendo agora sôbre isto. Olhe, não faria mal você fazer com ele alguns exercícios de alongamento, suaves, com ele sentado em um acolchoado no chão, e, no ritmo dele, ir tentando esticar-se até alcançar os pés. Também aquele de estando sentado, peça pra ele levantar os calcanhares, ficando na ponta dos pés. Em seguida abaixar calcanhares e levantar as pontas dos dedos dos pés. Abaixar. Repetir algumas vezes. É bom até para viagens de avião e para nós que ficamos sentados muito tempo ao computador, ou no frio.
    Tenho mais um exercício para a coluna, tipo auto massagem que é muito bom. Sequiser me fala que eu te ensino.
    Beijos aos tres!e votos de melhora para o Kauê.
    Vera.

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  9. Olá, minha querida amiga Rose!!!

    Adorei esta abordagem - você bem sabe que tenho uma menina de 2 anos de idade, por tanto é de extrema importância para mim tal informação.

    Eu recomendo que você e o pequeno Shinji, assistam ao curta Met Meline,

    http://bit.ly/c9Vcyp (pode copiar e colar em seu navegador)

    eu publiquei em meu RSD, porque achei emocionante, e remete às emoções tídas em todas as crianças. Penso que vosês dois adorariam acompanhar o vídeo por um instante!!

    Comente se lhe for agradável!!

    Obrigado pela excelente indicação!!!

    ;-)

    Até...

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  10. Ola estou tendo problemas com a minha filha de oito anos com essas dores.Gostaria saber se seu filho esta com esse problema e se vc pode me auxiliar pois a noites que nao durmimos devido ao choro dela e a dor nas pernas. dores de cabeça tb acompanha ja levei no pediatra neurologista e oftalmologista e as dores nas pernas e cabeça persistem ,,,,meu e-mail é lerdinha_2004@hotmail.com e estou no facebook como ANA LIMA ...vi sobre a recuperação do seu filho pelo mural do facebook ai entrei no seu blog e percebi que estou tendo problemas com a tal dor do crescimento tive 5 filhos e nunca passei por isso só a minha caçula reclama de dores ,,,,espero que possamos nos ajudar beijos e saude ao seu filho.

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  11. Falei do caso do meu sobrinho pq ele ficou mt tempo no hospital, ele simplesmente parou de andar. Tudo de repente. Mas hj como já falei ele é 1 adolescente saudável e feliz de quase 17 anos. Já c meu filho caçula q tem 13 anos, foi mais suave. Um dia, aos 11 anos, percebi q ele n tinha roupas, tinha crescido mt. Fiz uma compra enorme. Em 4 meses ele cresceu de novo assombrosamente, perdendo novamente todas as roupas. E vieram as dores. Eu levava-o tanto ao pediatra q tinha receio q 1 hora o médico me pedisse pra n pôr lá mais os pés. A gente fica meio perdido, tipo n sabe se acredita em tanta dor, se é manha. O médico falava tranquilo que aquilo era normal. A explicação do Dr. Luiz era exatamente essa da matéria, o crescimento acelerado dos ossos. Graças a Deus, diferente do primo, a dor foi do mesmo jeito q veio, de repente. O estranho é que tem crianças q n têm problemas. Com meus outros sobrinhos foi 1 tranquilidade.
    No momento o Dani anda se queixando de dorzinhas, marquei consulta, mas acho q n tem nd a ver. Já a minha filha teve com os olhos. Aos 4 anos, doía a cabeça, os olhos, wra 1 esfregação q dava nos nervos. Foi qdo o médico nos disse q algumas crianças mais sensíveis têm problemas com a acomodação dos olhos no globo ocular, n lembro se é a cavidade ou o olho que n desenvolve proporcionalmente, ocasionando um desconforto, como dores e problemas de visão mas também vão embora tão de repente qto chegam e hj a Sofia, agora c 15 anos, nem óculos mais usa. Vai entender?!!!

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  12. Rose, eu cheguei a comentar com voce que ele podia ter isso. Dizem que tem crianças e adolescentes que tem dores muito fortes, geralmente nas pernas! Incrível, mesmo que seja tão doloroso, coisa da vida!

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